Tenha em mente: a sabedoria é silenciosa.
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Há tempos atrás eu afirmava maturidade
em altivez. Porém, após algumas experiências, descobri que sequer chego perto
de despencar do pé, como as frutas maduras o fazem, pois assim o homem o faz ao
despencar da vida ao seu último estágio. A maturidade só se é alcançada quando
se está ao ser abraçado pela morte.
Eu demorei bastante para aprender que por mais que o
nosso tempo seja divido em anos, e os nossos anos em fases, a vida continua
sendo uma só. Aprendemos conjuntamente às fases, aos anos que se passam tão
vagamente em nossas vidas, mas continuamos sendo um mesmo ser singular e
divergente. Conjuntamente a novas ideias e perspectivas, mas ainda assim, os mesmos.
Este é o complexo que define cada ser vivente racional, pois
o que aconteceu foi e é a base para o que acontecerá. Toda decisão resulta em
consequência. Permanecemos os mesmos seres cheios de falhas, e por mais que o tempo
passe, permaneceremos aprendendo.
O ser humano possui o inquietante defeito de estar em
todo momento a se cobrar, quando só é necessário ser melhor do já que é. Há uma balbúrdia interna formada no alento de muitos,
quando em verdade, a apreensão não é necessária, pois a sabedoria é silenciosa.
Devemos nos orgulhar pelas experiências que obtivemos e pelo
que aprendemos com elas. Ame quem você é, tanto quanto os erros aos quais te
trouxeram até onde você está hoje, pois absolutamente nada se faz por acontecer
ao acaso, e para tudo se há um propósito. Vive sem medo, mete a cara. Se não
der certo, ao menos terás vivido alguma coisa.
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